A imagem compara o comportamento criterioso de um bacteriófago com o efeito indiscriminado dos antibióticos, no controlo de bactérias. Esta participação tem como principal objetivo transmitir aos jovens que há “vírus bons” chamados de bacteriófagos, que podem ser usados de forma eficaz e segura para tratar pessoas com infeções bacterianas.
As bactérias são organismos de tamanho microscópico e fazem parte do nosso corpo humano. Há bactérias que causam infeções e que nos tornam doentes. Porém, há também bactérias benéficas que nos ajudam a digerir os alimentos e a absorver os nutrientes de que precisamos.
Os antibióticos têm vindo a ser usados para o tratamento das bactérias que nos causam doença. No entanto, os antibióticos causam também a morte de muitas bactérias benéficas, prejudicando o nosso bem-estar. Existe, porém, uma nova forma de matar as bactérias causadoras de doença. Os bacteriófagos são vírus que infetam de forma criteriosa determinadas bactérias. Isto significa que, na saúde humana, podem ser usados para atacar apenas as bactérias que causam doença, sendo, portanto, seguros para as pessoas. Estes bacteriófagos reconhecem a superfície de determinadas bactérias, ligam-se, injetam o seu ADN dentro delas, replicam-se e no final rompem as bactérias. Tendo uma ação muito mais específica de que os antibióticos, os bacteriófagos podem ser usados como uma alternativa mais eficaz e segura para o tratamento de doenças causadas pelas bactérias prejudiciais. Queremos, assim, dar a conhecer “vírus bons” que podemos usar para nosso benefício.
Autoria
Conceção da ideia, execução gráfica e composição do texto: Hugo Oliveira
Centro de Engenharia Biológica da Universidade do Minho
Ficha técnica
Todos os elementos são originais e foram construídos no software Adobe Illustrator CC 2015.
Este trabalho ganhou uma menção honrosa na 2ª edição do concurso “Comunicação de Ciência em Microbiologia”, na categoria “Júnior”.
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